Começou por ser uma banda filarmónica, com – no máximo – 30 elementos, numa altura em que a música abrilhantava as festas populares. No início do século XX, as bandas filarmónicas percorriam os arraiais, vincadamente religiosos, e era por aí que davam a conhecer o seu trabalho.
As festas continuam, de facto, mas a história da Sociedade Filarmónica Ansianense tem vindo a escrever-se por várias linhas.
Hoje, existem cinco valências, onde se inserem os vários elementos – 60 músicos na Banda Filarmónica, 30 na Orquestra Ligeira, 30 no Coral Ansianense, 80 na Escola de Música e mais 10 no recente grupo de fados 'Fado Lusitano'. A paixão pela instituição, que é já uma peça indiscutível do 'puzzle' da história do concelho de Ansião, leva a que algum dos membros integrem mais que uma valência. São 120, no total, o mais novo com três anos, o mais velho com 65.
Mas regressemos a 1903, altura em que as fileiras da Banda Filarmónica tinham metade dos músicos que têm hoje. Com o avançar dos anos, as festas religiosas mantiveram-se mas a banda começou a participar em intercâmbios culturais com diversas associações de Norte a Sul do País e até em intervenções no estrangeiro, nomeadamente em França, onde participou no Festival Internacional de Música de Paris, na Alemanha e na ilha da Madeira.