A Polícia Marítima está a intensificar as operações no rio, no sentido de “combater” a apanha ilegal de meixão. Só este mês já foram efectuadas três operações (as últimas nos dias 17 e 18), em que foram detectadas e capturadas seis redes de meixão de largas dimensões (várias centenas de metros), a montante da Ponte Edgar Cardoso, que continham no seu interior um total de seis quilos de “enguia bebé”, exemplares que, por se encontrarem vivos, foram devolvidas ao rio, bem como centenas de outras espécies juvenis imaturas, constituindo «um crime de danos contra a natureza», salienta o 2.º comandante da capitania.
Ao nosso Jornal, Seco Fernandes sublinha que se pretende «tentar demover» a prática desta actividade, que é «muito lucrativa» e que, só na noite de quinta-feira poderia ter rendido cerca de 3.600 euros. Mas o combate à actividade é cada vez mais perigoso e há uns dias atrás, «houve a tentativa de atropelamento de um militar da GNR, numa operação nocturna», junto à ponte, em que os prevaricadores «abandonaram o veículo e não foram apanhados», disse. Já o ano passado, «houve a tentativa de abalroamento de uma mota-de-água», que abordou uma embarcação. Ou seja, «é cada vez mais perigoso para as forças de segurança», principalmente agora, em que «a penalização se agravou e a moldura penal passou de 3 para 5 anos». E como é muito rentável, «não hesitam em fazer qualquer tentativa para fugir, mesmo colocando em risco a vida dos agentes».
Leia a notícia completa na edição em papel.
