Gil Dias, “o melhor jogador do mundo”, foi conhecer as pessoas que o inspiram

Ninguém fica indiferente a um ídolo. Quando sabemos que vamos estar perante aquela ou aquelas pessoas por quem nutrimos uma especial admiração, é normal o coração acelerar, sentirmos uns suores frios, euforia, entre outros sinais de ansiedade. Mas a verdade é que isso nem se notou muito em Gil Dias quando, ontem, entrou pela sala do Centro Comunitário da Gafanha do Car­mo (CCGC), onde, finalmente, conheceu pessoas que, assumiria depois, o inspiram. Claro que o facto de ser jogador profissional de futebol, uma das maio­res promessas nacionais na modalidade, e de estar habituado a jogar em alguns dos mais míticos estádios de futebol do mun­do, dão ao jovem de 21 anos, natural da Gafanha da Nazaré, outro traquejo a lidar com as emoções. Mas tirando alguma timidez demonstrada no momento em que confidenciou ao senhor João que tinha gostado de o ver “a dar a palestra no vídeo do Beira-Mar”, o assumido “fã” Gil Dias pareceu sempre confortável na relação com as pessoas que só conhecia dos vídeos das redes sociais, e com a equipa de profissionais do CCGC. E o melhor de tudo é que o sentimento de admiração era mútuo. Do lado de quem veste a camisola do CCGC, a ansiedade por receber “o melhor jogador do mundo” era notória, ainda cerca de umas horas antes da chegada do craque que, então, ainda só se via no fundo do “ambiente de trabalho” do computador colocado no centro da sala.