“Bravo! Bravíssimo!” Poucas vez uma cerimónia de atribuição de um doutoramento Honoris Causa da Universidade de Aveiro (UA) terá acabado, como ontem, com a plateia a gritar as palavras que abrem este texto. Mas isso serviu também para os mais desatentos perceberem de imediato que era uma figura das artes que se estava ali a celebrar. Mais propriamente Olga Roriz, coreógrafa e bailarina, que é o nome maior da dança contemporânea em Portugal, que recebeu a mais elevada distinção honorífica atribuída por uma universidade, no dia em que a academia de Aveiro assinalou o 44.º aniversário. “Teremos de continuar a ser um ‘Campus que Pensa’, contudo, não deveremos olvidar que fomos sempre e não poderemos deixar nunca de ser um ‘Campus que Sente’, declarara Manuel Assunção, reitor da UA, momentos antes, referindo que a atribuição do título a Olga Roriz “sublinha essa atenção para com as emoções e para com o sentir”.
E numa cerimónia que tinha como um dos principais objectivos enaltecer o valor das emoções - “a Arte é uma fonte emocional por excelência”, sublinhou também Manuel Assunção – ninguém estranhou que a mesma fosse apadrinhada por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, ou como se referiu a ele o reitor da UA, “Presidente afectivo e dos afectos”.
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