É Liliana Ferreira, uma utente em cadeira de rodas da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), quem conduz os visitantes. Apesar das muitas limitações físicas, assume - e bem - o papel de guia da exposição que não é exposição e que está patente desde ontem no Convento de São Francisco, com objectos que fazem o dia-a-dia dos utentes da APCC.
Propositadamente deixa cair um envelope e pede ajuda a alguém da assistência. Esse alguém, entre os tantos visitantes, apressa-se a apanhar o objecto que tenta entregar. Mas não é esse o objectivo. Liliana pede à pessoa que o abra e o leia e assim entra em cena o primeiro participante da exposição que não é exposição e que pretende envolver os utentes e o público num desafio como se de um jogo de tabuleiro se tratasse. É por isso que a exposição não é exposição porque vai mais longe e coloca em interacção as duas partes envolvidas.
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