O militar António Ferreira, que sobreviveu aos crimes de Aguiar da Beira, vive constantemente com medo, o que o leva a ter sempre as portas trancadas e as janelas fechadas, afirmou ontem a irmã da vítima no Tribunal da Guarda.
O advogado do militar, Pedro Proença, explicou ontem aos jornalistas que, no âmbito do programa de vigilância e protecção de testemunhas, houve uma vigilância fixa junto à casa de António Ferreira até Dezembro, com militares da GNR à paisana a fazer vigilância 24 horas por dia, por turnos.
“A partir de um determinado momento, a própria GNR, o comando, entendeu que não se justificaria manter essa vigilância”, contou, acrescentando que nunca concordou com esta alteração. Na altura, o advogado mostrou a sua apreensão e espanto por essa alteração das medidas de vigilância, por ter “sinais” de que “havia e persistem riscos para a integridade física do militar Ferreira”.
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