José Eduardo Simões apresentou uma proposta de acordo à Académica que passa por ambas as partes desistirem do dinheiro que pedem mutuamente, mas fez depender esse acordo de uma carta de “conforto” a emitir pela instituição a reparar eventuais danos morais. Ontem à noite, a direcção da AAC/OAF levou esta delicada questão ao Conselho Académico e ao que apurámos, apesar de não ter havido votação, o sentido das intervenções foi mais ou menos consensual no sentido de aceitar um acordo em que ambas as partes abdicam do dinheiro pedido em tribunal mas a emissão da referida “carta de conforto” não é vista com bons olhos pelos conselheiros.
«Bom senso» e «pragmatismo» foram algumas das palavras ouvidas por quem defendeu o acordo. Recorde-se que José Eduardo Simões exigiu o pagamento de 2 milhões de euros que terá emprestado à Académica e o clube, em resposta, além de não reconhecer a dívida pediu, com o apoio dos sócios, que o ex-presidente devolva cerca de um milhão de euros que lhe foram pagos durante os seus mandatos na sequência desse mesmo empréstimo.
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