Na zona do salgado da Figueira, ainda há quem faça a despesca (que acontece entre os dias 1 de Novembro e 28 de Fevereiro), nos viveiros naturais, a maioria de exploração comunitária, que abastecem o salgado e são alimentados pelas águas do rio que entram por uma comporta e ali fica retida com várias espécies de peixe, que depois do escoamento da água é recolhido e vendido (leiloado no local, encaminhado para compradores, ou simplesmente para comer com amigos).
Esta actividade, que hoje pouco se pratica, servia antigamente para o marnoteiro, em época de Inverno, fazer algum dinheiro. Para não deixar morrer esta tradição, a Câmara Municipal, promoveu ontem a 4.ª edição da despesca, com lotação esgotada ao número de inscrições (32 para o almoço, apesar de muitas dezenas terem ido apreciar), aproveitando para dar um passeio junto ao Núcleo Museológico do Sal (Salina Corredor da Cobra), onde a actividade se desenrolou.
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