Rui Pato e Zeca Afonso foram grandes amigos em cima e fora do palco. A última vez que Rui Pato acompanhou o autor de “Venham Mais Cinco” foi há 30 anos no Coliseu dos Recreios. Sexta-feira, voltou a acontecer, naquele que foi, conforme referiu Manuel Rebanda, «porventura, o momento mais marcante» da 2.ª Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra, que encheu o auditório do Convento de S. Francisco.
Quando Rui Pato deu os primeiros acordes na guitarra, sozinho em palco, poucos terão imaginado que seria este som, em tempo real, que acompanharia a voz de Zeca Afonso numa “Canção de Embalar” única, seguida de “Cantares de Andarilho”. «Espero que entendam como é importante e comovente para mim este momento», frisou, deixando um apelo ao público: «Deixem que eu sinta isto como verdade, como fantasia, que hoje estou de novo a acompanhá-lo. Ele está hoje aqui comigo e convosco». Ou seja, concluiu, «esta é a terceira vez que o Zeca vem à minha terra cantar as suas baladas».
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