A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCRDC), Ana Abrunhosa, explicou, anteontem à noite, em Aveiro, as medidas de apoio às quais podem recorrer as empresas afectadas pelos recentes incêndios que atingiram o país.
“Uma empresa que tenha sofrido danos na sequência de um incêndio será apoiada mesmo que não esteja na nossa lista”, começou por garantir a responsável, que interveio num debate que decorreu nas instalações da Associação Industrial do Distrito de Aveiro, subordinado ao tema “Apoios à reconstrução e reestruturação das PME”.
A CCDRC tem registo de mais de 400 empresas prejudicadas e mais de 100 projectos com investimentos superiores a 235 mil euros e, apesar das regras definidas para a atribuição de apoios, está a analisar “caso a caso”, reunindo individualmente com os empresários.
Ana Abrunhosa recordou que o Governo vai atribuir 100 milhões de euros a fundo perdido para apoiar as empresas afectadas, estando ainda disponível uma linha de crédito. Para as empresas, “está previsto um regime muito simplificado de apoio, que é o que acontece nas calamidades”, referiu a responsável, esclarecendo que, nos casos em que os prejuízos sejam até 235 mil euros, o apoio será equivalente. “Depois, temos dois limites: esse valor do apoio, no montante dos prejuízos, e o que resulta da aplicação das taxas relativamente ao investimento que é feito. Se o prejuízo é de 85 mil euros, para o empresário poder aproveitar todo este valor tem de fazer um investimento de 100 mil euros, porque a taxa máxima de apoio para danos até 235 mil euros é de 85 por cento a fundo perdido, o que resulta num apoio de 200 mil euros”, exemplificou.
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