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Festival quer mostrar que de Espanha vem bom vento e bom Flamenco


Adérito Esteves Segunda, 30 de Outubro de 2017
“Em Roma, sê romano”. O cliché repete-se inúmeras vezes. Ana Oliveira e Carmo, porém, não vai em modas. Esteja onde estiver, a opção parece ser sempre a mesma: seguir o coração. E as coisas têm-lhe corrido bem. Assim foi quando, em Madrid, esteve à frente de um programa dedicado ao fado. E voltou a ser quando, após regresso a Lisboa, encontrou forma de dedicar uma hora de rádio ao Flamenco, arte pela qual se apaixonou durante a estadia na capital espanhola. Mas como não há amor que se possa cultivar apenas com uma hora semanal, em 2008, nasceu o Festival Flamenco de Lisboa, do qual Ana Oliveira e Carmo e Francisco Carvajal são dos grandes responsáveis. A comemorar, este ano, a décima edição, o festival pegou na herança dos nove anos anteriores e partiu rumo à expansão, com a missão de dar a conhecer uma das artes espanholas mais conhecidas e admiradas um pouco por todo mundo – e que desde 2010 é Património Imaterial da UNESCO. A cidade de Aveiro foi uma das contempladas para receber este festival e amanhã, a partir das 21.30 horas, o palco do Teatro Aveirense torna-se terreno fértil para acolher “Raices-Extremadura Flamenca”, espectáculo que, garante Ana Oliveira e Carmo, terá tudo para germinar numa noite de puro “salero”. Diário de Aveiro: Depois de nove anos a promover o Festival Flamenco de Lisboa, era chegada a hora de partir para outros pontos do país? Ana Oliveira e Carmo: Sim, depois de nove edições, deixámos de ser o Festival de Flamenco de Lisboa e passámos a ser o Festival Flamenco Heritage – porque, no fundo, é a herança de nove anos de trabalho – e já vamos a mais cidades de Portugal. Isso é um passo importante para quem quer divulgar o Flamenco. É importantíssimo. Nós sentíamos muita falta de nos expandir, porque tínhamos muita gente a pedir para irmos para outras cidades. E agora que ganhámos uma capacidade que não tivemos durante nove anos, já podemos difundir o Flamenco a nível nacional, que é muito melhor do que fazê-lo só na capital do país.
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