«Que saudades!». Nunca esta palavra foi tão portuguesa como naquele momento. Ainda para mais, quando dita por um japonês, de 91 anos, que faz questão de manter a alma portuguesa. Hirosuke Watanuki não entrava naquele pátio há mais de 50 anos. Durante este tempo, tinha visto Coimbra, ao longe, de passagem, dentro do comboio. Mas, vir à cidade e entrar no Museu Nacional Machado de Castro, que foi a sua «casa» durante vários meses, nunca mais...
Hirosuke Watanuki é um diplomata japonês que chegou a Portugal em 1956 para estudar, mas acabou por fazer aqui o seu despertar artístico, pintando o nosso país, nos anos 50 e 60. A Coimbra chegou em meados de 50 pela mão de Luís Reis Santos, então director do Machado de Castro, a quem faz, ainda hoje, questão de chamar «pai».
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