Dão muitas vezes a segunda e última morada aos animais que, a certa altura, passaram a ser vistos como um empecilho. Conseguem arranjar sempre lugar para mais um, mesmo quando percebem que se estão a aproveitar da sua boa vontade, e não estão à espera de nada em troca. Um entusiasmado abanar de cauda é suficiente para que os voluntários que se dedicam à causa animal sintam que o seu trabalho valeu a pena.
Cada cão tem um nome e uma história que os voluntários da Associação dos Amigos dos Animais de Albergaria-a-Velha não esquecem. E são mais de 450 aqueles que se encontram no abrigo. Uns foram lá deixados, outros encontrados na rua. E também lá há animais com microchip. Os donos não fizeram questão de os ter de volta.
É, geralmente, nesta época que essa realidade se torna bem visível, com o abandono de animais deixados para trás porque não podiam ir com a família de férias, embora em Albergaria-a-Velha essa tendência se sinta ao longo de todo o ano. “O abandono dos animais no Verão verifica-se com maior intensidade nos centros urbanos. Aqui é constantemente”, desabafam.
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