A direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro (STIHTRSC) reuniu com as trabalhadoras do serviço de alimentação do Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, para analisar a “situação difícil” em que ali estão a ser prestados os serviços de alimentação.
António Baião, presidente da direcção deste sindicato, dá conta que, “depois de várias tentativas de, por via do diálogo, se tentar resolver e atenuar os problemas que se vivem nesta unidade, através de ofícios para a administração da concessionária UNISELF e de reuniões e ofícios enviados para o Conselho de Administração do hospital, chegou o momento de tomar outras decisões face á ausência de medidas sérias que alterem a situação”.
A falta de pessoal, por não substituição de todas as pessoas que se encontram em situação de férias ou baixa médica, num “quadro de pessoal já de si reduzido para as necessidades do serviço”, tem levado a que aconteçam “problemas” na unidade, que atingem “situações de grande perigo ao nível da higiene e segurança alimentar”, mas também a ritmos de trabalho elevados, que lançam cada vez mais trabalhadoras para a situação de baixa médica.
Em declarações ao Diário de Aveiro, a administração do Hospital S. Sebastião, não obstante afirmar-se “solidária” com as trabalhadoras em causa, assegura que nada pode fazer. “O centro hospitalar é alheio a estas questões laborais”, declarou a administração através da assessoria de imprensa, quando questionado sobre esta ameaça de greve, salientando que aquela unidade hospitalar de Santa Maria da Feira concessionou o serviço de alimentação a uma empresa, sendo esta a responsável pelos contratos laborais.
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