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De caco em caco renova-se a esperança de conhecer a história do Castro de Salreu


Adérito Esteves (texto) e Paulo Ramos (foto) Quarta, 19 de Julho de 2017
E ao terceiro dia, a D. Angelina voltou à escavação. Depois de não ter aparecido nos primeiros dois dias da campanha de 2017, a senhora, de 67 anos, respondeu ao pedido de Gabriel Pereira, um dos arqueólogos do Centro de Arqueologia de Arouca (CAA), e veio ver os trabalhos que estão a ser desenvolvidos, em parte, num terreno seu. Apesar de não estar nos seus dias, e de pedir desculpa por não querer falar, lá lhe conseguimos arrancar algumas palavras. “Normalmente, para falar estou cá eu. Mas hoje não estou bem. Nem queria vir aqui, mas o Gabriel ligou-me a pedir que viesse e cá estou”, declara. É mais ou menos assim desde 2011. Sempre com a D. Angelina presente, normalmente mais faladora, até. “Ela já quase faz parte da equipa. Tal como outros proprietários destes terrenos, que mostram curiosidade. Um dos nossos objectivos também passa por envolvê-los, explicando-lhes aquilo que estamos aqui a fazer”, confidência Gabriel Pereira, que está envolvido no projecto desde o seu início. E que conjunto de escavações são estas que estão a ser desenvolvidas pelo CAA em vários pontos do distrito de Aveiro? Trata-se do projeto PROBA - Proto-história da Bacia do Antuã, que, além de Salreu, tem arqueólogos a trabalhar no Monte de S. Julião, na freguesia da Branca, em Albergaria-a-Velha. E que já começa a dar resultados. “Quando começámos a escavar aqui, o Castro de Salreu não era conhecido porque não tinha sido feito cá qualquer trabalho”, aponta Gabriel Pereira.
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