Oliveira de Azeméis, que no último ano foi palco do prólogo da Volta a Portugal, dando assim a conhecer o primeiro camisola amarela da prova, este ano voltará a receber a “caravana” da mais importante competição velocipédica do país, que comemora o seu 90.º aniversário. Com a discussão pela geral a entrar na reta final, vai ser na oitava etapa, agendada para o dia 13 de Agosto, que Oliveira de Azeméis receberá a ligação de 159,8 quilómetros de uma corrida que terá início em Gondomar. Na teoria, será uma uma etapa que não colocará em causa os líderes da prova, apesar de terminar numa longa reta, com alguma inclinação. Na apresentação da prova, o destaque vai para a Torre, que foi novamente “esquecida” no “acidentado” percurso, que vai ligar Lisboa a Viseu, entre os dias 4 e 15 de Agosto.
Contudo, nem tudo são ausências nos 1.626,7 quilómetros do percurso da 79.ª edição da prova, ontem apresentada no Teatro Thalia, em Lisboa, mas é nelas que os olhos se centram quando calcorreiam o mapa do país, que será cruzado por um pelotão de 20 modestas equipas, no pico do Verão. É certo que a caravana vai voltar a mergulhar, depois de quase uma década de ausência, no Alentejo profundo e que o palco da consagração foi deslocado da mais comedida capital para a sempre calorosa cidade de Viseu, e que até há 30 prémios de montanha a testar as pernas dos candidatos e um contra-relógio mais curto, incapaz de diferenças tão pronunciadas no último dia, mas é, outra vez, a inexistência de uma meta na Torre que mais se destaca nesta viagem de celebração da prova, que nasceu em 1927.
