Um concerto de homenagem a Zeca Afonso a abrir, teatro pela companhia Loucomotiva a fechar e pelo meio vários dias em que cultura é palavra de ordem. São cerca de 150 iniciativas que fazem a Feira Cultural de Coimbra um evento que parte dos livros para ir à descoberta de outras formas culturais. Será de 2 a 11 de Junho, no parque Dr. Manuel Braga.
«A feira de cultura de Coimbra prima por não ser um espaço de monocultura», resumiu ontem o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, na conferência de apresentação do certame que este ano se apresenta maior e melhor. Com um investimento de cerca de 170 mil euros (mais perto de 40 mil euros que o ano passado), a Feira Cultural apresenta várias novidades, a começar por uma maior área dedicada ao livro, com 57 participações, e a aposta em nomes de referência da literatura, em que se destacam Gonçalo Tavares e Mário Cláudio, maior área dedicada à gastronomia e mais animação de rua. Contas feitas e apresentadas ontem pela organização apontam para a presença de um total de 196 representações, mais 19 do que no ano passado, mais 73 do que em relação a 2013 quando ainda não tinha a designação e formato de Feira Cultural. «Batemos mais um recorde», assinalou a vereadora da Cultura, Carina Gomes, admitindo que a Feira Cultural está a chegar a um ponto que não pode crescer mais e está referenciada no país como «modelo a seguir».
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