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Marinhas dão o sal ao turismo que cresce em Aveiro


João Peixinho Segunda, 15 de Maio de 2017
A safra deste ano conta com mais uma marinha a produzir sal em Aveiro, comparando com o ano passado. Serão nove: “18 Carbonetes”, “Noeirinha”, “Passã”, “Peijota”, “Senitra”, “Santiago da Fonte”, “Grã-Caravela”, “Troncalhada e “Ilha dos Puxadoiros”. Nove marinhas de Aveiro encontram-se em pleno trabalho de preparação após a chuva que inundou as salinas, a chegada da Primavera e a aproximação dos dias de sol, embora seja o vento um dos elementos que contribuem muito para a cristalização. Há um trabalho de limpeza, arranjo dos muros, retirada de lamas e algas, entre outras tarefas, antes de começar a evaporação da água salgada e a sua transformação nos cristais de sal. Após um período que parecia de declínio inevitável, a redução de marinhas parou em Aveiro e este ano estas nove voltarão a formar montes de sal nas eiras. Já há alguns anos que as marinhas de Aveiro são mais do que produtoras de sal e passaram a incluir outros sectores da actividade económica, inserindo-se, com naturalidade, no turismo. A partir daqui, o sal e outros produtos que são produzidos nas marinhas como a salicórnia, é um meio que gera outros, como sendo pontos de visitas de estudo, de interesse turístico, de observação da avifauna, de exploração da ria e das suas ilhas, de caminho até ao mar, de lazer. Promove-se o artesanato, os licores, a doçaria, os passeios e até para tomar banhos de água salgada, de lama. Têm esplanadas, são locais de festas ao por-do-sol, há SPA’s salínicos, praias e podem ser um sítio para apresentação de produtos gastronómicos e vinícolas.
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