Três anos e cinco meses de prisão, suspensa, foi a pena aplicada ontem pelo Tribunal da Feira ao médico que esteve a ser julgado por filmar menores despidas durante consultas no Centro de Saúde de S. Roque, no concelho de Oliveira de Azeméis.
Para além da pena de prisão, o tribunal determinou a proibição de exercício da função de médico pelo período de dois anos e seis meses.
Durante a leitura do acórdão, que deu como provados quatro crimes de devassa da vida privada e o crime de pornografia de menores agravado, a juíza-presidente explicou que o tribunal considerou credíveis os relatos das vítimas. “O tribunal criou a convicção séria de que o arguido filmou as pacientes nas circunstâncias que elas descreveram”, afirmou a magistrada, reconhecendo como desnecessária “a exposição dos seios durante a auscultação” nas consultas.
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