O presidente da Câmara de Ourém disse estar "absolutamente tranquilo" em relação ao pedido pelo Ministério Público de perda de mandato, num processo em que é acusado de peculato e falsificação de documentos. "Do ponto de vista teórico trata-se de um assunto que está em segredo justiça. Quem sabe desse assunto são as partes. Soube disso por intermédio de uma figura conhecida do concelho que o pôs no Facebook, dois dias antes da publicação de um jornal. Podem daí tirar todas as conclusões", referiu Paulo Fonseca (PS), num encontro com jornalistas, na segunda-feira. O autarca é acusado, juntamente com mais quatro arguidos, de peculato e falsificação de documentos, num caso em que terá sido congeminado um plano, em 2011, para pagar parte do salário ao então treinador de futsal do Grupo da Freixianda através da empresa municipal OurémViva. O treinador terá recebido durante oito meses o vencimento de vigilante do Agrupamento de Escolas da Freixianda (485 euros mais subsídio de alimentação), sem nunca ter desempenhado tais funções, de forma que o clube conseguisse pagar a totalidade do seu salário (acordado em 1.200 euros), refere o Ministério Público, na acusação a que a agência Lusa teve acesso.
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