A professora que esteve a ser julgada, pela segunda vez, pela morte de um filho recém-nascido na casa de banho de uma escola de Vagos, foi novamente condenada a uma pena de prisão de 13 anos e meio por um crime de homicídio e outro de ocultação de cadáver.
Durante a leitura do acórdão no Tribunal de Aveiro, o juiz-presidente Raul Cordeiro disse que não se conseguiu apurar os motivos que levaram a arguida a cometer o crime, desde logo porque a mesma optou por remeter-se ao silêncio.
O magistrado referiu ainda que nenhum dos peritos ouvidos pelo tribunal “conseguiu reconstituir, à data dos factos, o estado emocional e psíquico da arguida”.
À saída da sala de audiências, o advogado da arguida, Sérvulo Ponciano, disse que vai ler o acórdão para decidir se vai recorrer da decisão e explicou por que motivo a professora não falou durante o julgamento. “A senhora professora não está em condições psíquicas e emocionais de dar uma explicação que nem ela própria conhece”, disse o causídico.
Leia a notícia completa na edição em papel.