Ontem foi o dia grande. Como se fosse aquela gala que está na cabeça dos finalistas desde o primeiro dia do ano, e cuja preparação dura vários meses para garantir que nada falha na data sublinhada no calendário. Aqui, porém, o que se festeja não é o final de um ciclo, mas mais um ano a trabalhar para que, todos os dias, haja um mundo melhor para todos viverem. E o orgulho com que todos os presentes encararam o momento em que a bandeira verde foi içada no mastro ao lado da entrada principal da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, em Ílhavo, era sinónimo de dever cumprido, mas com a certeza de que este é um trabalho que nunca está completo. Todos os dias tem de se renovar, porque só assim se pode encarar a vida com a certeza de que este é um planeta onde é bom para todos poder morar.
E o que aqui se afirma não foi dito por alguém. Uma visita à referida escola no “grande dia” - ontem, leia-se - permitiu perceber que há um trabalho diário para reaproveitar materiais. Desde ninhos “reciclados” colocados nas árvores, a paletes que ganharam nova vida como mobiliário, mas também um compostor que foi criado junto à pequena horta biológica. Tudo isto numa rápida visita minutos antes do toque de saída que, ontem, foi também o sinal para o início da “cerimónia relâmpago” do içar da bandeira da Eco-escola, mais uma vez atribuída àquela instituição do município ilhavense.
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