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“Quando os nervos estão à flor da pele as coisas tornam-se mais intensas”


Adérito Esteves Quinta, 26 de Janeiro de 2017
Numa altura em que muito se fala em muros, poucos acreditariam que por detrás da voz de encantar de Luísa Sobral, houvesse uma capacidade escondi­da para construir pontes. E das grandes, neste caso. Hoje, porém, a cantora inaugura uma ponte que construiu e que liga Los Angeles a Aveiro. Isso mes­mo, desde a tórrida cidade do Estado da Califórnia, onde gravou o álbum “Luísa”, até à hoje chuvosa cidade dos canais, on­de vai decorrer a primeira exibição do mesmo. Daqui, quer partir à conquista do mundo, como revela nesta entrevista concedida por telefone. Diário de Aveiro: A dois dias do concerto de apresentação do novo álbum, quais são as suas expectativas? Luísa Sobral: Estou muito ansiosa. É em Aveiro que vamos experimentar tudo. O que é bom e mau (risos). Se as coisas correm bem, é giro assistir ao concerto de estreia, mas se correm mal, foram aquelas as pessoas que foram as cobaias. Por isso, para nós será um concerto em que vamos estar mais nervosos, mas também mais ansiosos e felizes. Há ansiedade de mostrar o que têm andado a ensaiar. Sim, queremos muito mostrar as canções. A própria estrutura da banda está diferente: é a ban­da que já tocava antes, mas também temos o Mário Delga­do com mais uma guitarra e muda completamente o nosso som. É quase como se fossemos uma banda nova e eu estou super ansiosa por tocar. E como surge Aveiro como lo­cal para a primeira apresentação do “Luísa”? Nós tínhamos Lisboa como primeira data, mas Aveiro surgiu depois e ficou antes. E até gosto da ideia porque a nossa agência é de Aveiro, por isso já temos alguma ligação. E acho giro. E o que pode prometer a quem está a pensar ir? Acho que vai ser uma noite especial, por ser a primeira. Eu gostaria de ir assistir a um concerto assim. Porque acho que é sempre bom quan­do os nervos estão à flor da pele, porque tor­na tudo mais intenso. Vamos tocar muitas coisas deste disco, de maneiras diferentes. Eu estou a divertir-me muito a tocar. Por isso, acho que as pessoas vão gostar de ouvi-las e acho que vai ser um momento boni­to de partilha. Vamos tocar todas as músicas deste disco, mas também canções que eu gosto muito dos outros, mesmo que não sejam as mais conhecidas, e canções conhecidas que eu tenho de tocar porque as pessoas gostam.
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