Identificar os cegos e amblíopes que - por carências, dificuldades de deslocação ou outros impedimentos - não conseguem ir até à sede da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal) em Coimbra, usufruindo das suas actividades de formação e do apoio à inserção profissional, é um dos principais desafios da direcção liderada por José Moreira, ontem empossada.
O novo presidente explicou ao Diário de Coimbra que o objectivo não é fazer da associação um destino, mas sim um elo de inclusão e integração. «Temos uma técnica que se dedica à angariação de emprego. E todas as actividades que promovemos têm em vista a aquisição de ferramentas para uma cada vez maior autonomia das pessoas», explicou, dando o exemplo das formações de braille, de informática ou em actividades de orientação e da vida diária. Estas últimas fundamentais para adultos que cegam de repente (casos de acidente ou, cada vez mais, de cegueiras por retinopatia diabética). Depois da fase de adaptação - em que a ACAPO também ajuda -, há que encontrar novas maneiras de fazer as coisas, diz o responsável, cego desde os sete anos.
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