Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Há um Covil onde a música aveirense tem visto a luz


Adérito Esteves Sábado, 03 de Dezembro de 2016
Covil: cova de feras; abrigo de malfeitores; casebre escuro; antro. Nas definições que se atribuem à palavra “covil” dificilmente se encontra uma ideia de brilho, de cultura ou qualquer outra coisa de positiva. Mas isso já está a mudar. Para já, apenas na região de Aveiro, mas o mundo é o próximo passo e a Covil já está a sair do escuro e a trazer para as luzes da ribalta alguns nomes que vão ajudar neste caminho, para que “covil” passe a ser sinónimo de ninho de cultura; abrigo de bandas; casa onde projectos musicais ganham luz; an(fitea)tro. A Covil é, então, uma editora que nasceu num espaço diminuto escondido na pacatez de uma quinta em Macinhata do Vouga. “Uma aldeia no meio do nada”, resume sorridente o produtor musical Hugo Pereira, que, em meados de 2007, decidiu dar mais vida ao anexo da casa dos seus pais onde tinha feito um estúdio que, de tão pequeno e escuro, “era um autêntico covil”. Com o passar dos anos e com as novas valências que ali se foram desenvolvendo – sobretudo em parceria com Rui Tiago, músico que é o outro grande responsável da Covil –, a ideia de estúdio cresceu até que, no final de 2015, Hugo Pereira e Rui Tiago decidiram avançar com a criação da editora. “Neste momento estamos a trabalhar com dez bandas/artistas, sete das quais já com trabalhos editados e outras cujos trabalhos vão ser apresentados no primeiro trimestre de 2017”, revelam.
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