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«O 25 de Abril continua a ser a data mais emocionante da minha vida»


Texto de Alberto Oliveira e Silva e foto de Paulo Ramos Quinta, 25 de Abril de 2024

António Neto Brandão, «simples combatente da causa da liberdade e da democracia», celebra os 50 anos da Revolução dos Cravos com «plenitude de satisfação» pelo país «irreconhecível» que ajudou a criar, apontando o SNS e a democratização do ensino como triunfos maiores.
«Saldo francamente positivo». António Neto Brandão, oposicionista ao Estado Novo e um dos organizadores do Congresso da Oposição Democrática em Aveiro, comemora os 50 anos do 25 de Abril com «plenitude de satisfação», não apenas pelo sentimento de dever pessoal cumprido, mas porque a Revolução dos Cravos gerou um «país irreconhecível» - irreconhecível face ao Portugal amordaçado e triste dos tempos da ditadura.
O advogado aveirense sublinhou que «os índices» que medem o desenvolvimento de uma sociedade «falam por si». Apontou o fim da miséria e do analfabetismo como conquistas maiores, às quais somou o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, «com todos os seus defeitos, responde às necessidades elementares da população». Recordou que, “no tempo da outra senhora”, a maior parte dos portugueses «estava longe» de poder usufruir de cuidados médicos.
«O 25 de Abril continua a ser a data mais emocionante da minha vida», partilhou António Neto Brandão, que se define como «um simples combatente da causa da liberdade e da democracia nos tempos da ditadura».

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