Foi uma manhã mais silenciosa na Avenida 25 de Abril, em Aveiro, ontem fechada ao trânsito automóvel, mas que pretendeu falar mais alto e fazer ouvir, mais uma vez, que seria bom os alunos das escolas secundárias José Estêvão e Mário Sacramento chegarem «à escola por um meio alternativo ao veículo automóvel: bicicleta, trotinete, a pé, valorizando o planeta Terra e a preservação do meio ambiente».
Esta é uma parte do texto de apresentação desta iniciativa das associações de pais daquelas duas escolas secundárias, que contaram com a colaboração das duas direções dos agrupamentos de escolas, da câmara municipal, da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian e Ciclaveiro.
Diariamente, ao início da manhã, naquela avenida, formam-
-se filas de carros, provocando congestionamento de trânsito, devido ao excesso de automóveis dos pais que transportam os filhos até às entradas das escolas. Após o evento da manhã, Rita Simões, presidente da associação de pais da José Estêvão, disse ao Diário de Aveiro que serviu para sensibilizar os pais (que levam, de carro, os alunos até à porta da escola) que «não há necessidade disso».
Com a avenida encerrada, as alternativas usadas foram, para alguns, a bicicleta, e para outros a trotinete, a pé, e, entre estes, uma parte desde o sítio onde os pais os deixaram, de carro, no limite do encerramento da avenida. Rita Simões admite que «não é fácil mudar mentalidades», mas considera que é um contributo para incutir a ideia que «é possível chegar à escola sem usar a avenida», usando alternativas ao automóvel.
