David Fonseca é ligeiramente mais velho do que a Democracia em Portugal – nasceu em junho de 1973 e está a comemorar 25 anos de carreira. Em entrevista ao Diário de Leiria, o músico leiriense, que dá um concerto gratuito amanhã, pelas 22h30, no largo Paulo VI, no centro da cidade, no âmbito da Festa do Povo, fala sobre a importância de juntar estas importantes celebrações. E sobre o nosso futuro coletivo e a importância de não darmos a Liberdade como dado adquirido.
Diário de Leiria Que importância tem para si ser convidado a celebrar os 50 anos do 25 de abril em Leiria?
David Fonseca Fico muito feliz por ter esse convite da cidade de Leiria porque é uma data que eu acho que é especial para todos nós, portugueses. Eu nasci em 1973, nasci ainda o país não era um país democrático. Obviamente não me lembro do 25 de abril, mas sei a importância que teve no nosso país e que continua a ter. Por isso fiquei muito feliz por ter este convite por parte da Câmara Municipal para estar na cidade que me viu crescer e que acabou por ser uma influência enorme naquilo que é o meu percurso. Julgo que tudo o que nós somos é fruto do que vivemos. E a realidade é que eu vivi em Leiria durante muitos anos. Até aos meus 18 e depois estive um longo tempo em Leiria já mais adulto. Leiria acaba por ser um dos sítios que fizeram de mim aquilo que eu sou. E poder celebrar a Liberdade na minha cidade natal obviamente que é sempre uma coisa especial.
