Foi na página pessoal, na rede social Facebook de Luís Correia, que um conjunto de fotografias mostravam um campo de futebol completamente entregue ao abandono, ao desmazelo e ao esquecimento, expressando profunda tristeza. Durante 35 anos presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Grupo Desportivo de Azurva, este associado perguntou, na mesma publicação, quem estaria disponível para reabilitar o clube e “colocar o espaço ao serviço da comunidade”, conforme sublinhou à reportagem do Diário de Aveiro.
Num ápice, o número de voluntários aumentou exponencialmente, não só residentes na freguesia de Eixo, como de emigrantes que, olhando incrédulos para as fotografias, tinham dificuldade em acreditar no que estavam a ver. “Eu não podia ignorar esta situação. Colocar as fotografias disponíveis foi uma maneira de podermos começar a fazer alguma coisa pelo clube”, referiu Luís Correia, acompanhado do também ex-dirigente António Martins, outro elemento que pretende colocar mãos-à-obra pelo Azurva.