O camionista suspeito de ter causado a morte de três pessoas ao sair da sua faixa de rodagem, atingido um carro que circulava no sentido oposto, em Setembro de 2013, no IC2, na Zona Industrial da Pampilhosa (Mealhada), recusou, ontem, em tribunal, qualquer culpa no sinistro.
O arguido, de 44 anos, residente em Miranda do Corvo, quebrou o silêncio na recta final do julgamento, antes das alegações finais, para refutar a acusação do Ministério Público (MP). «Tenho muita pena daquilo que aconteceu, mas não fiz de propósito. A minha condução foi segura e seguia com cautela», afirmou. Negou, assim, que quando se deu o acidente – que resultou na morte do condutor do automóvel, Ambrósio Breda, de 63 anos, ad sua mãe, Belandina dos Santos, e uma amiga da família, Juliana Rosa, ambas com 82 anos – circulasse desatento ou com velocidade excessiva. «À minha frente seguia um camião que travou. Eu ia com uma distância de segurança e quando me apercebi, também travei, muito suavemente, e o camião fez efeito tesoura e deixei de ter controlo», alegou, garantindo que conhecia bem o veículo e o respectivo sistema de travagem.
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