Uma nova página está a surgir no horizonte de Vila Nova de Poiares. Pelo menos, essa foi a ideia que João Miguel Henriques tentou transmitir no discurso da sessão solene do 118.º aniversário da restauração definitiva do concelho – feriado municipal. Limitado ainda pela herança recebida pelo anterior executivo em termos de dívida, o que, de acordo com o autarca, «estrangulou a acção e a estratégia» da sua equipa, o presidente da Câmara de Poiares afirma que a postura assumida nos últimos dois anos e meio permite aos poiarenses «olhar para o futuro com confiança e esperança», embora com as devidas cautelas de quem se viu «forçado a aderir ao Fundo de Apoio Municipal (FAM)», instrumento criado pelo Governopara resgatar as autarquias do excesso de endividamento.
Aliás, o edil de Poiares, além de reconhecer que esta medida «não é perfeita», tem a consciência de que «era a única forma de o município ser sustentável». João Miguel Henriques aproveitou o facto de o secretário de Estado das Autarquias Locais ter aceitado o repto de presidir à sessão solene para efectuar um conjunto de reivindicações ao governante.
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