Cerca de duas centenas de amigos de Mário Silva (1929-2016) despediram-se ontem em Coimbra do pintor, numa cerimónia simples mas preenchida por genuína emoção. «É difícil dizer seja o que for», diria a voz embargada de Carlos Carranca, porque, explicou, as palavras gastaram-se nas vidas entrelaçadas de ambos.
Ainda assim, o poeta e ensaísta recuperou uma história que diz muito de Mário Silva, passada na Figueira da Foz. Alguém pintou cruzes suásticas na frontaria do casino. No dia seguinte, aqueles «símbolos da morte estavam transformados em símbolos de vida, com rapazes, raparigas, flores...». Por baixo, recordou, estava assinado Mário Silva.
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