Bienal Internacional de Cerâmica Artística conta com 782 obras a concurso

A 17.ª edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro recebeu 488 candidaturas de artistas de 62 nacionalidades. As 782 obras submetidas a concurso serão avaliadas por um júri e as peças finalistas serão selecionadas até ao final de maio.
«A Câmara Municipal de A­veiro (CMA) tem trabalhado de perto com artistas, instituições e publicações de referência no contexto da cerâmica artística contemporânea para tornar a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro uma referência em todo o mundo. Um investimento que resultou, nos últimos anos, num significativo acréscimo da qualidade das obras apresentadas a concurso, com diferentes e inovadoras abordagens», afirma o Presidente da CMA, José Ribau Esteves.
A iniciativa irá decorrer entre 18 de outubro de 2025 e 18 de janeiro de 2026, em diferentes espaços da cidade de Aveiro, com epicentro no Museu de Aveiro/Santa Joana. As candidaturas tiveram lugar digitalmente, através do “website” da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, de outubro a novembro de 2024. Cada artista, ou coletivo, pôde candidatar até duas obras.
No total, contabilizaram-se 75 candidaturas de criadores nacionais, destacando-se também a participação de artistas da China, Brasil, Espanha, Itália, Estados Unidos, Rússia e França.
O júri que está avaliar as peças é presidido por Wan Liya, em representação da Academia Internacional de Cerâmica, e composto por Nele van Wierin­gen, do Keramikmuseum Westerwald, membro da Rota Europeia da Cerâmica; Patrice Jarque, em representação do A­gru­pamento Territorial Europeu de Cidades e Vilas de Cerâmica e das Cidades e Vilas de Cerâmica de França; Alda Tomás, da Manufatura Vista Alegre; e Rui Silva, em representação da Universidade de Aveiro, através do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica.
Uma referência internacional neste setor cultural e artístico desde 1989, a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro visa contribuir para a produção de cerâmica artística contemporânea, através do estímulo à experimentação e à criatividade. A iniciativa constituiu-se como um pólo dinamizador de novas tendências da cerâmica e tem contribuído pa­ra uma formação didática e para o desenvolvimento de caráter cultural.
Centro de diálogo e partilha, a bienal age como disseminadora de correntes e conceitos, abrindo caminhos no campo da cerâmica artística contemporânea, atuando no âmbito da renovação estética e, igualmen­te, dando a conhecer novos materiais e técnicas.