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PAC atribui 450 mil euros a projetos e associações

Programa de Apoio à Cultura visa «promover uma efetiva descentralização» da produção cultural

A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira está a promover a primeira fase de candidaturas às medidas 1, 2 e 3 do seu Programa de Apoio à Cultura (PAC) para os anos de 2025 e de 2026.

As candidaturas às medidas 2 e 3 encontram-se abertas até 16 de março, enquanto as relativas à medida 1 do PAC 2026 já estão calendarizadas, com abertura prevista para 1 de março.
Destinado a apoiar projetos culturais e artísticos a realizar nos respetivos anos, este programa, dirigido a associações, cooperativas e artistas independentes, pode atingir um valor global de apoio de 450 mil euros apenas nesta primeira fase.

Este ano, 100 mil euros são destinados a projetos, atividades de programação e à oferta cultural das associações, 50 mil para projetos de formação, capacitação e qualificação do tecido associativo concelhio e 100 mil euros para apoio a projetos pontuais provenientes das associações culturais do território (medidas 2 e 3).

A medida 1 tem reservados 200 mil euros para projetos e atividades a serem desenvolvidos ou implementados no ano de 2026, procurando fomentar uma cultura de planeamento com antecedência e dando, também, um grau de previsibilidade sobre o montante de apoio da autarquia aos agentes culturais e criativos para aprovação dos seus planos de atividades. Está dotada com 100 mil euros, a serem aplicados nos projetos de associações e cooperativas locais e os restantes 100 mil euros para propostas culturais de artistas independentes.

«Uma vez mais», a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira ampliou o valor a atribuir, de forma «a dar resposta ao aumento das candidaturas movidas pelas associações e agentes culturais do território». Serão valorizadas todas as propostas que concorram para «diversificar e fortalecer a dinâmica cultural» do concelho.

O Programa de Apoio à Cultura, alinhado com o «propósito fundamental» da política cultural do município de «expandir o acesso à cultura, fomentar oportunidades e criar conexões», visa «promover uma efetiva descentralização, quando se estabelece como critérios de avaliação o desenho do projeto em estreita ligação com as uniões e juntas de freguesia e outras entidades das freguesias de origem dos candidatos», defende a autarquia.

Janeiro 13, 2025 . 11:30

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