Um homem e cinco mulheres juntam-se regularmente ao serão na aldeia de Beselga, no concelho de Penedono, para transformarem molhos de junça em peças de artesanato, que em breve serão vendidas com o selo de certificação.
Entre conversas e cantorias, o grupo entrelaça a junça (planta que nasce espontaneamente nas serras), dando-lhe a forma de ceiras, tapetes, cestos, chapéus e outras peças que actualmente são usadas sobretudo para decoração.
O homem entre as mulheres é Ilídio Serôdio, de 79 anos, considerado o mestre da junça de Beselga. Em 2013, viu a sua “ceira filtro de azeite” ser premiada na Feira Internacional de Artesanato de Lisboa, o que motivou a autarquia a começar a tratar do processo de certificação.
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