São já 43 anos, que se assinalam hoje, dedicados ao ensino da saúde em várias vertentes. Como é que a escola se afirma numa cidade muito vocacionada para a saúde e com várias outras instituições de ensino superior na área?
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra foi sempre um marco e uma referência a nível nacional no que diz respeito à formação nas áreas das tecnologias da saúde. É pioneira. Estes 43 anos marcam alguma revolução ao nível da formação destas áreas, que começou em 80 e começou, precisamente, nos três polos de Lisboa, Porto e Coimbra, sendo a escola de Coimbra sempre um marco de referência na evolução desta formação. Dentro do ecossistema de Coimbra “capital da saúde”, Coimbra teria muito a ganhar se passasse desta designação administrativa, do papel, para uma questão mais realista e pragmática. Há ainda um longo caminho a percorrer para passarmos da semântica à praxis, mas dentro do que é o papel de cada uma das instituições de saúde, quer seja académica, de investigação ou de prestação de cuidados, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde tem contribuído de forma marcante para se distinguir a nível nacional naquilo que faz. O que seria o meu desejo é que esta excelência que a escola tem se juntasse à excelência que as outras instituições da cidade têm e que em conjunto fosse uma verdadeira capital da saúde, quer em termos da prestação, quer de ensino e de investigação.
