O diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança (GNS), Gameiro Marques, enalteceu, ontem, em Aveiro, a «relação virtuosa» entre o Estado, as universidades e a indústria capaz de «capitalizar o conhecimento» em prol de projetos necessários ao país. O responsável falava no Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro (UA) a propósito das tecnologias quânticas de informação, uma «tecnologia disruptiva» que irá contribuir para a «soberania digital» de Portugal, atualmente «dependente» de outros agentes.
Portugal está a desenvolver uma rede quântica de comunicações. O IT explicou no ano passado que o objetivo é «obter uma rede de comunicações mais segura, com menos intervenção humana e com tecnologia quântica». O projeto, a integrar na rede que está a ser implementada na União Europeia, designa-se PTQCI e é liderado pelo GNS, envolvendo várias outras instituições, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Estado Maior Geral das Forças Armadas, o Centro de Comunicações, de Dados e Cifra da Marinha e o IT, entre outras.
