O Banco Alimentar Contra a Fome vai, como habitualmente, realizar a sua Campanha de Recolha de Alimentos, nos próximos dias 26 e 27, e o presidente da direção do Banco de Aveiro admite alguma apreensão, tendo em conta o quadro financeiro das famílias, que estão a perder poder de compra a cada dia que passa.
«Quando ainda não nos tínhamos recomposto da crise económica e social causada pela COVID-19, eis que nos encontramos confrontados com outra, não menos violenta e, desta vez, essencialmente causada pelo homem, ao desencadear uma guerra na Ucrânia, provocando o aumento do custo dos combustíveis, da habitação e do agravamento exponencial do custo dos bens essenciais, este também causado pelas condições climatéricas de seca extrema, ocorrida no ano em curso», testemunha Lúcio Carlos ao Diário de Aveiro.