Entre outubro de 1972, quando foi incorporado no exército, e março de 1975, quando regressou a Portugal, Armando França e a noiva corresponderam-se quase diariamente. Essa vasta epistolografia, constituída por mais de 1.100 cartas e aerogramas, serve de base a uma «obra autobiográfica e analítica» que o advogado e antigo autarca lança no próximo dia 15 em Aveiro.
«Durante dois anos e meio, entre outubro de 1972 e o meu regresso da guerra colonial em Angola, em março de 1975, mantive uma comunicação epistolográfica regular e quase diária, por carta e aerogramas, com a Celina, então minha noiva e hoje minha mulher, mãe dos nossos filhos e avó dos nossos netos, que, à época, estudava em Coimbra», explica.