A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) apresentou uma ação de condenação à prática de ato devido contra a Câmara de Aveiro para obrigar a autarquia a limpar uma lixeira clandestina, foi anteontem anunciado.
Em causa está uma lixeira a céu aberto, com um volume estimado superior a dez toneladas, com resíduos sólidos urbanos amontoados, monos e resíduos de construção civil, existente na Zona Industrial de Taboeira.
«A partir de relatos, estes resíduos têm vindo a ser acumulados ao longo de cinco anos e meio, a partir de diferentes proveniências, e com conhecimento de representantes de órgãos do poder local», refere a ASPEA, numa nota enviada à agência Lusa.
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Ouvido ontem, o presidente da autarquia aveirense, Ribau Esteves, não se quis alongar em comentários sobre «mais uma ação da ASPEA contra a Câmara», recusando fazer «discussão pública» sobre o caso. De acordo com o autarca, o município vai aguardar a notificação judicial, sendo certo que «conhece o assunto há alguns meses» e já desencadeou «múltiplas diligências» para resolver o problema.