Miguel Reis, presidente da Câmara de Espinho, avisa que a autarquia “não é economicamente sustentável”, mas tem estratégia para dar mais qualidade de vida aos espinhenses e para tornar o concelho mais apelativo para os investidores.
Diário de Aveiro: Confirma o diagnóstico negro que fez do estado da Câmara Municipal de Espinho, nomeadamente das contas, um mês após ter assumido a presidência?
Miguel Reis: Encontrámos uma situação pior do que o esperado. Muitas pessoas fazem a leitura de que quem entra pinta um cenário pior do que é na realidade, mas, infelizmente, deparámo-nos com uma situação complicada, com compromissos assumidos e obras em curso de uma forma muito pouco acompanhada…
Também apontou problemas ao nível dos serviços da autarquia.
Os níveis de organização internos também eram insuficientes, pelo que foi necessário empreender uma profunda restruturação, para tornar o município mais eficiente e operacional. Tudo isto provoca graves constrangimentos, porque herdámos uma Câmara Municipal que não tem finanças sustentáveis.
