O andebolista Diogo Branquinho considerou hoje, citando Charles Darwin numa analogia aos contratempos sofridos por Portugal na preparação do Euro’2022, que “não é o mais forte ou inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta à mudança”. “Nós somos bons a adaptarmo-nos à mudança, nós somos bons a adaptarmo-nos ao caos e ao que temos que fazer. E nós queremos sobreviver o mais tempo possível na competição”, considerou o ponta-esquerdo do FC Porto, de 27 anos, numa conferência de imprensa via Zoom.
Em causa estão não só as lesões que impediram André Gomes, Luís Frade, Pedro Portela e João Ferraz de marcar presença no Campeonato da Europa, mas também alguns casos de Covid-19 entre os convocados, que condicionaram a preparação. “Não só temos que estar física, táctica e tecnicamente bem, mas também ter um teste [ao coronavírus] negativo. É mais uma barreira a superar”, adiantou Diogo Branquinho, desvalorizando a falta de jogos de preparação perto do início da fase final do Euro’2022. O jogador realçou a importância de “começar bem na sexta-feira [hoje] frente à Islândia”.