O director do Fundo de Apoio Municipal (FAM), Miguel Almeida, assinalou ontem que a saída da Câmara de Aveiro do Programa de Ajustamento Municipal (PAM) ocorreu “cinco ou seis anos mais cedo do que as expectativas mais optimistas”. Não aconteceu “em 2026 ou 2027” mas em 2021, notou – a assinatura da cessação do contrato aconteceu ontem no Parque de Exposições de Aveiro, à margem dos trabalhos do congresso da ANMP.
Habitualmente estes processos correspondem a “maratonas ou corridas de fundo” mas Aveiro “acelerou” e conseguiu “chegar mais cedo” ao fim do programa. O responsável atribuiu mérito à governação camarária dos últimos anos e realçou também a “ajuda da conjuntura”, nomeadamente “do turismo e do mercado imobiliário”.
A aplicação do PAM em Aveiro foi “a prova provada” de que este mecanismo é “essencial” no auxílio a municípios em dificuldade a “equilibrarem as contas”, não se limitando, porém, a “colocar dinheiro em cima dos problemas” mas contribuindo para o “desenvolvimento local”.