“São 16 horas e 51 minutos. A nossa ordem de trabalhos está terminada”, anuncia Ribau Esteves, o presidente da Câmara. Para trás ficaram os 47 pontos da ordem de trabalhos, despachados em pouco mais de uma hora. No menu havia de tudo um pouco, que os nove vereadores, com algum debate nos temas mais quentes, foram votando ponto a ponto: a licença especial de ruído para o Arraial Académico; o regulamento do concurso Aveiro Jovem Criador; ajudas financeiras no âmbito do Fundo de Apoio a Famílias; habitação social; obras municipais; e por aí fora.
A primeira reunião pública do actual mandato foi a uma sexta-feira – excepcionalmente, porque costuma ser às quintas, na primeira semana de cada mês. Começou pouco depois da hora marcada - as 15.30 horas - nos Paços do Concelho e aos poucos o salão nobre foi-se compondo. Nem sempre acontece, mas desta vez não eram só um ou dois os populares que tinham coisas a dizer.
Sentado nas cadeiras dispostas de frente para a grande mesa dos eleitos, o povo ouviu antes de falar. Ribau Esteves e companhia trataram do expediente antes de darem a palavra a quem foi à Praça da República para se fazer ouvir, levando aos ouvidos dos vereadores os problemas da sua rua e do seu bairro.