Mounir Affaki, que chegou a Coimbra em 2014, terminou em Maio o doutoramento. Num exercício «doloroso», o refugiado sírio imagina uma reconstrução de Alepo, a sua cidade, em que a arquitectura seja um meio para a reconciliação. Já lá vão quase sete anos desde que Mounir Affaki se despediu de Alepo e dos seus pais. Chegou a Coimbra em Outubro de 2014, apoiado pela plataforma criada pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio, com uma licenciatura em arquitectura concluída já durante plena guerra civil - o departamento de arquitectura onde estudava foi bombardeado.
Nunca mais voltou à Síria e nunca mais viu presencialmente os seus pais. Em Coimbra, fez mestrado em arquitectura e terminou agora o seu doutoramento, aprovado com distinção, contou à agência Lusa o estudante de 29 anos.