Quatro mulheres da equipa operacional do Vizinhos de Aveiro testemunharam ao Diário de Aveiro que balanço fazem deste ano de boa “vizinhança” e qual o poder transformador deste projecto humanitário. Um ano depois, e com o desconfinamento à porta, fica a certeza de que é nos momentos mais difíceis que o espírito de vizinhança se constrói... e com diálogo.
Diário de Aveiro: Um ano depois da criação do grupo Vizinhos de Aveiro, quais os sentimentos que sobressaem?
Teresa Beirão (TB): A alegria. Pode parecer estranho, pois foi a adversidade da pandemia, em especial o primeiro confinamento, que deu origem aos “Vizinhos”. No entanto, termos conseguido quebrar a solidão e criar uma rede de apoio e companhia alegra-me os dias.
Luísa Gonçalves (LG): Sentimento de tarefa cumprida. Conseguiu-se uma coesão e união da parte dos vizinhos de Aveiro que nos surpreendeu e surpreende ainda. Todos os dias continuam a chegar pedidos de adesão. Há um sentimento de vontade (quase necessidade) de pertença aos Vizinhos de Aveiro, que são já uma referência.