O Diário de Aveiro pediu ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) que fornecesse números relativos ao seu último ano de funcionamento, desde o aparecimento da COVID-19 em Portugal até hoje, e os dados não podiam ser mais claros em relação ao enorme impacto da pandemia no dia-a-dia da unidade de saúde. Basta olhar, por exemplo, para os indicadores relacionados com actos médicos que deixaram de ser praticados devido ao novo coronavirus – as cirurgias não prioritárias adiadas foram 2.229; as consultas, por sua vez, foram 16.756.
Perante a avalanche de pacientes COVID que assolou o CHBV desde que, no dia 13 de Março de 2020, foi internada a primeira pessoa com esta nova doença, a unidade hospitalar com sede em Aveiro “transformou-se e multiplicou-se em resposta à procura e necessidades destes novos doentes”, reconheceu ao Diário de Aveiro a presidente do Conselho de Administração, Margarida França.