Entrevista Reitor num dos momentos mais difíceis da história do mundo, Amílcar Falcão fala no que a instituição aprendeu e evoluiu com a pandemia. No dia em que a UC faz 731 anos deixa mensagem de esperança renovada no futuro
Diário de Coimbra Há um ano, em entrevista ao Diário de Coimbra, deixou uma mensagem de esperança pelos 730 anos da UC. Mal sabia o significado que a palavra teria ao longo deste ano.
Amílcar Falcão Na verdade, quando celebrámos o Dia da Universidade já estávamos a preparar o que vinha a seguir. Sou farmacêutico, a história que um vírus que estava na China não se transmitia entre pessoas, era algo de muito improvável, portanto, tinha a noção de que mais tarde ou mais cedo chegaria a Portugal e que iríamos ser confrontados com a pandemia. A esperança de que falei era já a pensar na que tínhamos de ter para que as coisas se resolvessem, que teríamos de ter capacidade de resiliência. Quando fizemos o 1 de Março, na equipa reitoral brincávamos: Será que conseguimos fazer o Dia da UC? Porque já estávamos a preparar-nos para o que veio a acontecer, nomeadamente a passagem de ensino presencial para não presencial. Fomos a primeira universidade a fazê-
-lo, acompanhados por Lisboa, no dia 9 de Março.