O presidente da Turismo Centro de Portugal não poupa nas críticas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado pelo Governo e que se encontra em consulta pública. Desde logo, Pedro Machado considera que o PRR “é um plano demasiado estatitizado”, ou seja, “está demasiado concentrado na resolução dos problemas da máquina do Estado e menos concentrado naquilo que deveria ser a ambição que o País deveria ter para aproveitar esta ‘Bazuca’ e criar instrumentos financeiros ou captação de investidores para Portugal e, respectivamente, para os territórios de baixa densidade do interior”. Mas não só. Pedro Machado acusa o PRR português de estar “essencialmente vocacionado para resolver os problemas das duas grandes áreas metropolitanas, descurando a verdadeira coesão territorial nacional”.
Mas é ao particularizar as críticas que Pedro Machado aponta os verdadeiros problemas. Referindo os 7.2 mil milhões de euros inscritos no eixo da Resiliência, Pedro Machado aponta os 3.200 milhões de euros para as vulnerabilidades sociais para atacar essencialmente, as bolsas de pobreza nas áreas metropolitanas.
