Foi, há pouco mais de um ano, que nasceu a Ginja de Aveiro. No dia 1 de Fevereiro de 2020, saía para o mercado a primeira garrafa de uma nova especialidade aveirense que se quer afirmar no universo de iguarias da região, e não só.
Estava tudo a correr bem, mas um imprevisto veio complicar os planos de promoção da bebida. Com a entrada em cena da pandemia de COVID-19, as condições tornaram-se adversas para este negócio, à semelhança do que sucedeu com outros sectores da economia. “Neste estado de coisas, as pessoas não querem ouvir falar em novidades”, lamenta Francisco Carlos, mentor da bebida.
O comerciante, natural de Pardilhó, no concelho de Estarreja, explica o que esteve na génese da Ginja de Aveiro. “Já há a Ginja de Óbidos, de Alcobaça, Leiria e de muitos outros locais, mas isso não invalida que não se possa falar numa Ginja de Aveiro”, esclarece.
Aliás, desde que se lembra, “em pequeno, sempre houve ginjas plantadas no quintal dos meus avós e até dos meus pais”, e recorda-se dele e da irmã as colherem. Depois, a família produzia a deliciosa bebida licorosa a partir da maceração da ginja, aguardente e canela.
